quinta-feira, 31 de julho de 2008

Mão pesada..



Justiça: Juíza de Felgueiras diz que ciganos são "marginais e traiçoeiros"

Felgueiras, 30 Jul (Lusa) - A juíza Ana Gabriela Freitas, do Tribunal de Felgueiras, proferiu terça-feira uma sentença em que considera que a comunidade cigana tem um estilo de vida com "pouca higiene", é "traiçoeira" e "subsídio-dependente".
"Pessoas mal vistas socialmente, marginais, traiçoeiras, integralmente subsídio-dependentes de um Estado a quem pagam desobedecendo e atentando contra a integridade física e moral dos seus agentes". Foi desta forma que a juíza Ana Gabriela Freitas, do 2º Juízo do Tribunal Judicial de Felgueiras, se referiu aos cinco elementos de etnia cigana acusados de agredir diversos agentes da GNR, numa sentença a que a Lusa teve acesso.
"São tecidas considerações e comentários que merecem o repúdio e se afiguram desadequadas e desnecessárias", referiu à Lusa Pedro Carvalho, advogado de defesa dos cinco homens.
Ana Gabriela Freitas, na leitura da sentença, teceu considerações não só aos cinco acusados da agressão aos agentes da GNR de Felgueiras, mas também generalizou a toda a comunidade cigana.
"Está em causa o desrespeito da autoridade e, por arrastamento, a própria administração da Justiça como flui com particular ingência dos recentes acontecimentos da Cova da Moura, Aziaga do Besouro, Quinta da Fonte e ainda culminando com a agressão selvática dos agentes da PSP em Abrantes", referiu a juíza na fundamentação da sentença.
"Estamos a viver a ressaca pós-Quinta da Fonte, que sendo aparentemente politicamente correcta e populista, pode estigmatizar uma etnia", disse Pedro Carvalho.
Na base da sentença, dada a conhecer na passada terça-feira, estão acontecimentos ocorridos no dia 07 de Janeiro de 2006.
Um grupo de cidadãos de etnia cigana estava a fazer uma festa no Bairro João Paulo II, em Felgueiras, com música alta e disparo de tiros com armas de fogo.
A GNR foi chamada ao bairro, a que a Juíza chama "Cova da Moura cigana", para pedir silêncio.
Contudo, moradores e agentes da GNR envolveram-se em agressões físicas e verbais.
Na sentença, Ana Gabriela Freitas deu como provado que, durante os acontecimentos, "as mulheres e as crianças guincharam selvaticamente e bateram e chamaram nomes" aos agentes.
Os cinco homens de etnia cigana foram todos condenados a penas de prisão efectiva e ao pagamento de indemnizações mas recorreram da sentença.
Para elaborar a sentença, "socorreu-se o tribunal das regras de experiência no que toca ao elemento intelectual e volitivo do dolo inevitavelmente associado aos useiros e vezeiros comportamentos desviantes e percursos marginais dos arguidos e do seu pouco edificante estilo de vida".
No levantamento sócio-económico da vida dos arguidos, Ana Gabriela Freitas escreveu no processo que as condições habitacionais "são fracas, não por força do espaço físico em si, mas pelo estilo de vida da sua etnia (pouca higiene)".
"Todos os arguidos são conhecidos dos agentes da GNR de Felgueiras por serem 'clientes' do posto e aí se deslocarem em virtude de desacatos, desordens, e ilícitos de variada natureza", referiu a magistrada.
Desta forma, Ana Gabriela Freitas salientou ainda não se vislumbrar "a menor razão para acolher a rábula da 'perseguição e vitimização dos ciganos, coitadinhos!".
Fonte: Lusa

E digo eu: Agora todos temos de, antes de nos pronunciarmos, gritar que não somos racistas, xenófabos etc..e já agora, já leram a sentença ou acordão?

Acontece a todos...


Seria avaria? ou estava estacionado de forma irregular??

Seria excesso de velocidade??


Com todo aquele aparato, se calhar nem nos radares instalados em Lisboa era apanhado..ou então foi algo relacionado com a mafia napolitana...mas não. A condutora afinal era uma loira.

Só esta medida seria a correcta...


Prisão preventiva para suspeitos de agressões a polícias

Encontrada segunda shot-gun de quinteto
A arma ligada ao grupo que vai aguardar julgamento em prisão preventiva, a medida de coacção mais grave, por tentativa de homicídio, roubo e condução ilegal, foi descoberta na estrada entre Vila Nova da Barquinha e Golegã.


Uma segunda arma, ligada ao quinteto suspeito de ter agredido, sábado, dois agentes da PSP no Entroncamento, foi hoje encontrada, informou fonte policial.
A segunda "shotgun" (caçadeira de canos cerrados) foi descoberta pouco depois das 20h00 num local ermo, perto da zona onde tinha sido encontrada uma primeira arma, na estrada entre Vila Nova da Barquinha e Golegã.
A primeira arma, também uma caçadeira de canos cerrados, foi alegadamente roubada a dois agentes da PSP no Entroncamento e recuperada segunda-feira, na mesma estrada, escondida num campo de milho.
Durante a perseguição policial, no domingo, ao grupo, em Abrançalha-de-Baixo, Abrantes, um agente do Grupo de Operações Especiais da PSP foi atingido a tiro, tendo ficado gravemente ferido, embora esteja livre de perigo.
Os cinco suspeitos, entre os 23 e 35 anos, vão aguardar julgamento em prisão preventiva, a medida de coacção mais grave, por tentativa de homicídio, roubo e condução ilegal.

Fonte: Correio da manhã

sábado, 26 de julho de 2008

Bola de neve...


Casal McCann pode processar ex-inspector

Advogados analisam livro de Amaral.

Os advogados do casal McCann estão a analisar o livro do antigo inspector da Polícia Judiciária (PJ) responsável pela investigação ao desaparecimento de Maddie, Gonçalo Amaral, podendo vir a processar o autor e os jornais portugueses que reproduzirem o conteúdo do livro.
“Os advogados estão a analisar o livro, mas só vão agir quando estiverem prontos”, revelou esta sexta-feira o porta-voz de Kate e Gerry, Clarence Mitchell, estimando que “provavelmente haverá um processo nos tribunais portugueses”.

Fonte: correio da manhã

E digo eu:
No meio de mais esta novela, surpreende o facto de, em curto espaço de tempo, ser já o segundo funcionário da PJ a sair do serviço activo e a publicar um livro sobre esta temática de rapto/sequestro/desaparecimento/assassinato de crianças.

Contudo, no mundo real a lei exige provas irrefutaveis da pratica de um crime, além de que um advogado habil pode enfraquecer o depoimento de testemunhas, desacreditando provas e criando a tal dúvida razoável.

Se no caso de Joana foi possível obter uma condenação, apesar de uma acusação frágil e um pouco vazia, no caso Madeleine nada há que indique os pais como autores ou de alguma forma envolvidos no desaparecimento. Certo que há algo de muito estranho...mas indícios, suspeições, coincidências etc. não são provas. Dai...

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Será que funcionava??


Bem, não me vou pronunciar...mas que é um meio original e inovador, disso não há duvidas...

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Será que li bem???

Advogado critica acção da polícia de Loures
Ontem
António Caria, advogado das famílias ciganas do Bairro Quinta da Fonte, considera que a operação policial para retirar os membros da comunidade dos jardins em frente à Câmara de Loures "não é própria de um estado democrático".
"Mal do país quando as pessoas não podem estar onde querem nem ir para onde pretendem", disse o advogado, salientando que não se tratava de uma manifestação mas de um grupo de "pessoas sem-abrigo" que escolheu aquele lugar para pernoitar.
António Caria considerou ainda não estarem reunidas as condições de segurança para que as famílias voltem ao Bairro Quinta da Fonte, argumentando existirem "retaliações por parte da comunidade africana".
No mesmo sentido, o presidente da associação SOS Racismo, José Falcão, acusou o Estado de ter "dois pesos e duas medidas", comparando esta situação à da paragem dos camionistas em que o Estado cedeu.
"Neste caso em que as pessoas não estavam a fazer nada nem a cometer qualquer ilegalidade porque não têm casa, foram escorraçados pela Câmara de Loures" não há cedências, referiu.
José Falcão acusa o Estado de "atitude racista", salientando que "quem criou estes barris de pólvora foi o próprio Estado devido à forma como as pessoas foram colocadas nestes bairros".
As famílias ciganas da Quinta da Fonte que se encontravam acampadas no jardim da Câmara Municipal de Loures retiraram-se ao fim da madrugada, na sequência de uma operação policial, sem incidentes, anunciou o comissário Resende da PSP de Loures.
A operação iniciou-se cerca das 06:15 e "decorreu sem incidentes", tendo as autoridades comunicado às 53 famílias ciganas acampadas no jardim que teriam de sair do local, pois a atitude configurava "uma manifestação ilegal
Fonte: Jornal de Noticias

terça-feira, 22 de julho de 2008

Mais uma novela...


Pois...enquanto o cidadão que paga os seus impostos vive a verdadeira crise, outros, não se sabe bem porquê, arrogam-se ao luxo de se recusarem a voltar às habitações que lhes foram entregues pela câmara de Loures e pelas quais (não) pagam quantias que variam entre os 4 e os 5 euros.

Em directo na TV, o que se ouve?

- Roubaram-me o plasma e o DVD...vejam, até a playstation e a TV da minha filha levaram.

Para quem vive do rendimento mínimo, não está mal esta aposta em nova tecnologia.

Acusados, os elementos da etnia africana que também vivem na Quinta da Fonte..e pronto. Vamos pintar uns murais, participar numa marcha pela paz e já está. Lavamos as mãos.

Quem fica no terreno?

Fica a polícia, então? para isso é que são bem (mal) pagos.....


sexta-feira, 18 de julho de 2008

Novas técnicas de revista


Dois polícias procedem à revista de uma cidadã, com o intuito, presume-se, de proceder à apreensão de eventuais objectos que tenham servido para a pratica de um qualquer crime e que possam servir de prova...

Não se sabe onde os terá ocultos mas isso pouco interessa.

A montanha pariu um rato...


Aconteceu com Valentim Loureiro.

Inefável, lá saiu do Tribunal a acusar o Procurador Adjunto de perseguição impiedosa e o Juíz de não ter sabido avaliar uma serie de pressupostos que só resultariam na sua total absolvição

E o seu advogado? A mastigar pastilha elástica e a responder aos jornalistas? Uma novela tipicamente portuguesa e com actores destes tem sucesso garantido.

Enfim...

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Estamos quase lá..



Deixe-se cair aos bocados a autoridade do Estado, ataque-se o poder judicial e as forças de segurança e a breve trecho isto torna-se realidade.

Onde param duas destas???




















Metralhadoras roubadas à PSP. Ninguém sabe o que aconteceu a duas pistolas-metralhadoras Pietro Beretta, calibre 9 mm, e a vários carregadores de munições, que estavam guardados na Esquadra da PSP da Bela Vista, em Setúbal. O desaparecimento ocorreu há dois meses. A PSP, que não afasta a hipótese de roubo, investiga o paradeiro das armas e das munições.

Completo descontrole. Falta de rigor na conferência diaria a que o armamento deve ser sujeito. Nas passagens de serviço, o desleixo total, partindo-se do pressuposto de que as armas estão arrecadadas. E...se calhar há varios dias que estão em falta.

Resultado. Qualquer processo de averiguações que abranga um numeroso grupo de intervenientes, quase sempre redunda em arquivamento.

Por dia, são quatro elementos a renderem-se nas funções de graduados de serviço à Esquadra. É só fazer as contas.

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Quinta da Fonte


Eis um problema social, em que os realojamentos foram feitos à pressa e sem olhar a etnias, grupos, religiões etc.

Os conflitos agudizaram-se e adivinhem quem é apanhado no meio: Exacto, a polícia, como se a soluçâo passasse por ai. Passa também, mas por poucos dias! Onde andam as assistentes sociais, os SOS Racismo, as comissões para a igualdade e por ai fora???

Alguem precisa dos vossos serviços, e com brevidade.


Sem palavras

Abateu piso do Palácio Justiça Mogadouro
15-Jul-2008
Uma área significativa do pavimento do rés-do-chão do Palácio da Justiça de Mogadouro abateu, havendo zonas onde foram detectadas falhas com cerca de 50 centímetros de profundidade, uma situação que poderá por em risco toda a ala nascente do edifício. O chão começou a fugir dos pés dos funcionários do Palácio da Justiça de Mogadouro. Uma área do rés-do-chão abateu, meio metro em alguns locais, obrigando à transferência de serviços para outro edifício.

Revista IN VERBIS

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Foi aqui..


Foi nesta praia que a policia apreendeu uma serie de armas brancas e tacos de basebol, enterrados no areal, presume-se que as armas brancas serviriam para tornear os tacos de basebol, que, como se sabe, são em madeira.

Onde anda a senhora jornalista que alguns dias atrás, numa praia contígua, demandava a um nadador/salvador, a classica questão, após escaramuças entre dezenas de energúmenos:


A polícia usou de excesso de força?




domingo, 13 de julho de 2008

O inicio...

Para tudo há um principio...inexoravelmente, também haverá um fim!
Este blogue está a dar os primeiros passos, numa blogosfera com milhões de outros blogues, uns a nascer e outros que terminam o seu ciclo.
Estou convicto que com civismo e urbanidade, há espaço para todos nós.
Desde já, um abraço a todos os que partilham, neste espaço virtual, ideias, opiniões e sentido de humor.