quinta-feira, 25 de junho de 2009

Abuso policial...


Que por vezes há, já se sabe...mas também já vi um jovem de 17 anos, que furtara a carteira a uma idosa, manietado por um Agente, a contorcer-se e de seguida aparecer um indivíduo, que sem saber o que se passava, acusou-o logo de estar a "maltratar a criança" e apelou aos presentes que se revoltassem contra a atitude do polícia..isto acontece com frequência.
Também há situações em que chamados a ocorrências de violência doméstica, vem posteriormente a parte ofendida mudar a versão, acusando os elementos da polícia de terem maltratado o cônjuge, quando a única coisa que fizeram foi fazer cessar as agressões.
Não é fácil...

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Retorno do PREC (continuação)

Oficiais acusam polícias de radicalismo nas manifestações

Os altos cargos dizem que pisar bonés do uniforme à frente da casa do primeiro-ministro só arrasa a imagem da instituição. Organizadores do protesto defendem-se: os polícias estão revoltados e descontrolaram-se
Os oficiais da PSP acusam a Associação Sindical de Profissionais de Polícia (ASPP) de radicalismo na última manifestação que fizeram à frente da residência do primeiro-ministro, José Sócrates. O objectivo era entregar os bonés do uniforme numa caixa, mas os polícias descontrolaram-se e a acção terminou com chapéus espalhados e pisados no chão da rua.
"O uniforme representa um conjunto de deveres com os cidadãos e a honrada missão de cada elemento da PSP. Arremessar bonés policiais pelo chão foi uma das manifestações mais revoltantes da história do sindicalismo português", disse ao DN Jorge Resende, presidente do Sindicato Nacional de Oficiais de Polícia (SNOP).
Jorge Resende compreende que o efectivo esteja descontente com a perda de direitos e regalias, prevista no novo Estatuto da PSP, mas teme que "estas manifestações radicais [como a de 8 de Junho] arrasem a imagem da instituição. "Isto é vergonhoso", sublinha.
Contactado pelo DN, o presidente da ASPP reconhece que o planeado "tomou outras proporções". No entanto, o dirigente sindical admira-se com as críticas vindas dos oficiais. "Foram eles que nos empurraram para a luta e nos disseram nas reuniões que era preciso reivindicar", recorda.
Paulo Rodrigues admite que os planos para aquela tarde não foram conseguidos. Mas também reconhece que os problemas causados foram, depois, solucionados pelos próprios manifestantes. "Houve uma mudança no percurso, o pessoal não percebeu e começou a trocar palavras com os elementos que faziam segurança. Um ou dois, revoltados, mandaram o boné ao ar. E todos repetiram".
O plano era que cada um, "com dignidade", colocasse o boné num recipiente para entregar ao primeiro-ministro. Mas os bonés acabaram por ser arremessados para o chão e pisados pelos manifestantes. "Responsabilizo-me, porque organizei, mas também não gostei. Facto é que não podemos andar a manifestar-nos sem ver resultados. No entanto, nunca o meu sindicalismo servir para pôs em causa a imagem e a credibilidade da instituição e dos polícias", defende-se.
in DN 22JUN2009
Ou seja, respeitar para ser respeitado. Quem exerce funções de autoridade delegadas pelo Estado, não pode confundir reivindicações com actos que visem chocar...quem tem razão, esgrime os seus argumentos sem resvalar para atitudes que, no limite, atingem e ferem toda a classe em que se insere...a opinião publica é arma de peso que pode e deve ser aproveitada a favor de quem luta por direitos...mas essa também rapidamente condena actos que se assemelhem a mera libertinagem...se as policias não se respeitam, como exigir que o sejam na sua actuação diária?
In Zeladordaordempublica 16DEZ2008
Voltei pela segunda e última vez a este tema, em virtude de anónimos comentários referirem que trabalho das 09H/17H, sem saber o que é o rigor da rua e o serviço policial..enganam-se redondamente.
Sou associado sindical à mais de 20 anos mas não me peçam que pactue com situações que são de facto degradantes..o ter razão não dá direito a tudo.
É uma questão de forma e não de conteúdo..

domingo, 21 de junho de 2009

E as crianças???





Sempre apanhadas no fogo cruzado das guerras, sejam elas entre países, entre famílias ou dentro da própria família...é só passar pelas instituições e olhar com olhos de ver...está tudo ali, bem explicito.
Há pouco tempo atrás desloquei-me ao refugio Aboím Ascensão, em visita.
A sociedade que nós somos e na qual nos inserimos é a causa do sofrimento de alguns, que de tão pequenos nem sequer acusar podem....afinal, se só conhecemos miséria e maus tratos, se nimguém olha por nós, que esperam que sejamos, quando adultos??? a esta pergunta, poucos ousam responder.
Somos de facto cruéis, por vezes.....enfim.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Não é para todos...

E para o polícia ainda menos...mesmo que seja de um país como a França.
Um porsche topo de gama não ficava nada mal na chapa, pois não.
Mas se o francês não o alcança, que dizer do tuga?? esse então só mesmo em sonhos porque com o misero salário que leva ao dia 21 de cada mês para casa, só se for um do toysrus...fiquemos pelos sonhos, então...

terça-feira, 9 de junho de 2009

O retorno do PREC...



No período pós 25 Abril, as comissões de trabalhadores achavam-se no direito de não acatar ordens ou as normas de convivência social instituídas em Portugal.
A manifestação de polícias ontem, com desfile até S. Bento para entrega de bonés ao 1º ministro, teve um pouco de PREC. Efectivamente, meia dúzia de arruaceiros incentivaram e instigaram a comportamentos menos próprios por quem tem o dever de zelar pela comunidade e que se deixaram levar por quem ali estava com o propósito de axincalhar e diminuir os orgãos de soberania.
Entre as reivindicações, estão a criação de uma tabela remuneratória «justa e adequada», a exclusão da PSP da Lei de Vínculos, Carreiras e Remunerações da Função Pública, a inclusão dos cônjuges nos serviços de saúde da PSP, a atribuição do subsídio de risco a todos os profissionais da PSP e a pré-aposentação aos 55 anos de idade ou 36 de serviço.
Tudo bem...todos têm direito a protestar de forma livre, mas obviamente também ordeira.
Olhando para aquela turba aos gritos, não me revejo ali..pena.
Se fosse um pacato cidadão que por ali transitasse, olharia e ficaria a pensar " é esta gente que tem por função zelar pela minha segurança? "
Pobre país...

sábado, 6 de junho de 2009

Novas tecnologias...



Antigamente, em situações de reposição da ordem publica, privilegiava-se o uso do bastão...era eficaz e com umas quantas bastonadas nas costas dos prevaricadores, a situação resolvia-se...todavia, os tempos mudaram e porque era uma imagem que, de facto, caia mal, recorreu-se a outros métodos...os gases.
Estes utilizam-se sempre antes da carga policial sobre os manifestantes..eficaz ou não (eu acho que é) resolve muitas situações sem a tal bastonada que deixava marcas no corpo e ficava mal no boneco televisivo...ok..mudam se os tempos, mudam-se as vontades...

terça-feira, 2 de junho de 2009

Valentes...


Final da taça de Portugal...Estádio do Jamor...15 de Maio de 2006
Quem disse que não há mulheres de armas??? Algumas deixam muitos homens a anos luz, como já anteriormente referi...é para avançar??? Então bora lá com força...esta graduada das equipas de intervenção rápida (EIR), anteriormente denominadas de Secções de intervenção rápida (SIR) não quis deixar os seus créditos por mãos alheias e mostra que uma decisão rápida é melhor que o alhear e deixar estar..que quase sempre da mau resultado.
Ou seja, mais vale uma decisão algo incorrecta, seguida de posterior avaliação e correcção do que não decidir coisa nenhuma e deixar andar...concordo.

Foto de Jorge Monteiro