Contrastes...

De um país continente. Enquanto uma máquina destroi milhares de armas apreendidas aos traficantes das favelas, numa simpática localidade brasileira um polícia rega a horta.
Ainda me lembro do tempo em que também aqui, nas Esquadras destacadas das pequenas localidades, alguns elementos tinham um pequeno espaço onde cultivavam legumes..as ocorrências resolviam-se através do diálogo, aconselhamento. Inimaginavel, nos dias que correm...

Estamos lá perto..

Diria que a baixa das grandes cidades, de noite, se aproxima perigosamente do cartoon...voltadas para a àrea de comércio e serviços, habitações demasiado caras para o comum cidadão, tornam-se desertos durante a noite e grande parte de nós, ao escurecer, evita passar apeado. Entende-se, no fundo...

Para repudiar...

Exemplos daquilo que não deve ser nunca misturado...exibicionismo com armas de fogo, autoridade pública e garotas à porta de uma discoteca...quem assim procede, não tem noção do que devem ser funções policiais, actua com total negligência e irresponsabilidade e deveria ser demitido das suas funções...

A brutalidade policial...

Comum nos dias de hoje e sempre na ordem de trabalhos de qualquer movimento de esquerda que se preze (nunca entendi porquê) a denominada brutalidade e repressão policial tem sido alvo de abordagem por inumeros estudiosos e opinion makers, ao longo de décadas.
Por vezes gratuita, reconheça-se, ela não é mais no fundo do que a resposta do poder imposto democraticamente ou de forma totalitária e, quase sempre, como último recurso.
O sentido de responsabiliadde dilui-se, como é sabido, no seio das multidões..pessoas por norma bem educadas e cumpridoras das regras e ritos sociais, transfiguram-se e são levados a actos tresloucados, que, não raro, se recusam reconhecer quando os animos serenam e a ordem e tranquilidades publicas regressam.
Ex- ministros e secretários de estado passaram pela ponte 25 de Abril, dizendo ao portageiro: eu não pago! prosseguindo a viagem após esta atitude e frase, numa denominada desobediência civil.
Deputados portugueses, em Espanha, desobedeceram à legislação ali estatuída, pelo que foram duramente reprimidos pelas autoridades daquele país..cada sociedade tem as suas normas, pelo que há que saber respeitar..
É muito dificil manter a calma quando se é insultado, enxovalhado e cuspido na farda por pessoas que esgrimem muitos direitos mas nenhuns deveres, resultando assim nas imagens que aqui anexo...

Diferenças tecnológicas...

Um mundo separa estas duas formas de locomoção...em comum, somente, o zelo de quem tem por função ir tentando manter um minimo de ordem no dia a dia...a lei é para todos e por todos deve ser cumprida...bem...nem sempre assim será, mas isso dava para uma longa e enfadonha dissertação.

A rotina...

Por vezes, mesmo atendendo às funções desempenhadas, é dificil não proceder como o comum cidadão. E evitar um olhar mais aprofundado..não tanto como os destes polícias russsos, que, reconhece-se, têm justificados motivos para efectivamente ficarem de olhos pasmados.
Também por vezes há abusos..decotes extremamente pronunciados, poisados em cima de um balcão de atendimento, tendem a turvar a vista e perturbar o cérebro..mas pronto, lá se vai gerindo a coisa e apelando ao bom senso, nestas ocasiões.

O estado da segurança...

Por vezes penso que é de facto assim..mas tento remar contra a maré. Acreditar.
Contudo, situações que presenciei recentemente, levam me a pensar que ainda estamos na idade das cavernas. E eu, garanto, não gosto de assim pensar..e vou tentar acreditar que somos um país moderno e que não vivemos do show off.
Deixem-me sonhar...

Só cá estou eu?

São inúmeras as vezes em que o desalento assoma no dia a dia de quem zela pela sociedade. Isto porque se sente desapoiado, inclusivé pela tal denominada "sociedade civil" e pelas diversas instituições.
Há instituições públicas e privadas que têm por missão apoiar quem precisa. Mas aos fins de semana, feriados, quem está na linha da frente?
Bem, as policías e os bombeiros.
Menores fugidos de casa, pessoas sem abrigo, mulheres maltratadas, idosos perdidos etc. são o pão nosso de cada dia mas a solução que se quer rápida e eficaz, nem sempre surge com a necessária celeridade.Assim, serve como habitualmente, a tal capacidade de improviso..e pronto.

O circo...

Garanto que nunca entendi e nunca me conseguiram explicar, pelo menos com a necessária convicção e certeza de ideias devidamente fundamentadas, dos motivos pelo qual as diversas policías se gostam de mostrar a efectuar habilidades de circo...
Por cá, a moda também teve tempos áureos, lembro-me de andarem 7 homens em cima de uma simples motocicleta de 2 velocidades, vulgo casaleira, e a atravessarem um arco em chamas, também numa motorizada.
Entendo que este tipo de habilidades fica bem por volta do natal, numa qualquer tenda do circo cardinal, mas envolvendo elementos de forças policiais, parece ser desnecessária e potenciadora de eventuais lesões que urge acautelar.
Mas enfim...

Original...

O perfeccionismo alemão leva-os a dotar os elementos femininos de artigos de lingerie, identificados com as corporações policiais.
Por cá, garanto que ainda não chegamos lá..as senhoras, quanto ao underwear, adquirem-no fora dos depósitos de fardamento.
Mas se surgir algum iluminado, não me admira que a moda pegue e lá se comecará a ver nos estendais da roupa, a palavra polícia nos soutiens do efectivo feminino que aqui presta serviço.

Há de tudo...

Quem, por funções similares às minhas, se sujeita ao contacto com o público, apanha de tudo...também há muita gente que tudo faz para interpelar, mexer, tocar quem tem por funções zelar pela segurança pública.
Nós, teremos sempre de manter a serenidade e respeitar as opções de cada um...outra coisa não seria de esperar...