Os agentes de autoridade estão preocupados com a brandura das medidas de coacção aplicadas a suspeitos de criminalidade violenta, como aconteceu no caso do ucraniano apanhado com um arsenal que ficou em liberdade, e apelam a uma mudança de mentalidade, noticia a Lusa.
O ucraniano detido pela Polícia Judiciária da Guarda com 42 detonadores, seis cartuchos de gelamonite (explosivos), três armas de fogo, duas armas brancas e mais de três centenas de munições de vários calibres, ficou sujeito a várias medidas de coacção, entre as quais apresentações periódicas às autoridades.
No entanto, a posse de explosivos, com uma moldura penal de 2 a 8 anos, cumprisse um dos pressupostos para determinar a aplicação de prisão preventiva, face às alterações impostas pelo novo Código Penal.
O que acontece é que a lei é garantística em relação aos direitos dos arguidos e somos minimalistas na sua aplicação, ou seja, há a tendência para aplicar sempre as medidas menos gravosas para os arguidos», afirmou à Lusa Carlos Anjos, presidente da ASFIC (Associação Sindical dos Funcionários de Investigação Criminal), pelo que não ficou surpreendido com a decisão do juiz.
Fonte: iol diário
Já todos sabemos deste sentimento que grassa nas forças da ordem. Acho que o melhor é que cada um execute as suas funções o melhor que puder ou souber e deixe a quem tem a função de decidir, a responsabilidade pela medida de coacção a aplicar. Senão, é mais do mesmo...ad eternum...
Sem comentários:
Enviar um comentário