No período pós 25 Abril, as comissões de trabalhadores achavam-se no direito de não acatar ordens ou as normas de convivência social instituídas em Portugal.
A manifestação de polícias ontem, com desfile até S. Bento para entrega de bonés ao 1º ministro, teve um pouco de PREC. Efectivamente, meia dúzia de arruaceiros incentivaram e instigaram a comportamentos menos próprios por quem tem o dever de zelar pela comunidade e que se deixaram levar por quem ali estava com o propósito de axincalhar e diminuir os orgãos de soberania.
A manifestação de polícias ontem, com desfile até S. Bento para entrega de bonés ao 1º ministro, teve um pouco de PREC. Efectivamente, meia dúzia de arruaceiros incentivaram e instigaram a comportamentos menos próprios por quem tem o dever de zelar pela comunidade e que se deixaram levar por quem ali estava com o propósito de axincalhar e diminuir os orgãos de soberania.
Entre as reivindicações, estão a criação de uma tabela remuneratória «justa e adequada», a exclusão da PSP da Lei de Vínculos, Carreiras e Remunerações da Função Pública, a inclusão dos cônjuges nos serviços de saúde da PSP, a atribuição do subsídio de risco a todos os profissionais da PSP e a pré-aposentação aos 55 anos de idade ou 36 de serviço.
Tudo bem...todos têm direito a protestar de forma livre, mas obviamente também ordeira.
Olhando para aquela turba aos gritos, não me revejo ali..pena.
Se fosse um pacato cidadão que por ali transitasse, olharia e ficaria a pensar " é esta gente que tem por função zelar pela minha segurança? "
Pobre país...
12 comentários:
Pois...meu caro amigo, mais um sinal de que muita coisa vai mal!
Concordo contigo, na Costa Vicentina hás uma profusão de coisas belas e de sabores puros.
Um abraço, com votos de excelente fim de semana.
Concordo plenamente.
Há modos e modos de nos manifestarmos. Aquele atirar de chapéus para o sujo chão- que certamente custam dinheiro aos próprios - não foi nada digno dos titulares da segurança pública,nem de uma nação democrática.
É caso para dizer: " Chapéus há muitos", seus palermas!
Tenho que concordar que a forma como foi feita a manifestação pouco tem a ver com civismo e ordem.
Mas será que os chamados Poderes Constituídos escutam outra linguagem ?
Olhe meu Amigo e desculpe-me o desabafo:
Eu já nem sei se estamos a regressar ao PREC se ao tempo da outra senhora.
Um abraço e parabéns pelo seu blog.
Vou mandar-lhe umas fotos que tirei há tempos para amenizar o clima e para ver se lhe consigo fazer esboçar um sorriso.
Abraço
Jorge
Pois tenho opinião bem contrária.
Quem não se sente não é filho de boa gente.
Os agentes de segurança depois de verem espesinhados os seus direitos, e as poucas -mas merecidas- regalias, têm todo o direito de se indignarem e mostrarem a sua indignação pelo desprezo a que são votados pelos governantes.
Para mim ainda ficaram aquem do que deveriam fazer. Mostraram que os têm no sítio e não se intimidam perante a ameaça e a vingança dos bigs.
Por isso repito.
A coragem com que se indignaram são a prova de que podemos contar com eles para defesa e segurança da população.
Já o mesmo não digo daqueles que com muita indignidade e cobardia se afastaram da manif e ficaram nos gabinetes à espera que aquele punhado de briosos agentes de segurança lutem pelos seus direitos.
isso é que foi apanhar bonés!!!!
Olá, José!
Concordo que não imperou o civismo por parte duma classe profissional que devia fazer toda a diferença, mas como diz o comentador anterior, parece que os poderes instituídos só percebem esta linguagem. É triste, muito triste que estas coisas aconteçam...
Abraço e bom domingo,
Milouska
Também tu, óh zealador, deste em censor?
Podes não publicar, pouca importância tem, pois os teus leitores contam-se pelos dedos de uma só mão.
Mas é feio, que um "zelador" não publique os comentários quando lhe são desfavoráveis.
Sinal evidente de uma personalidade mal formada
Zelador, mas pouco
Um areal morno acolheu
Teus passos ávidos da chegada
Caminhas na procura das marcas
De uma espera desencontrada
Calmaria!
A bonança reivindicou o Sol no celeste
Uniram-se os pedaços de rasgada vela
Tua alma retomou o sonho adiante
Boa semana
Abraço
É, amigo José, quando se pode reivindicar direitos através de manifestação pública, sempre há arruaceiros que só querem abagunçar o manifesto dos que pedem o que é justo.
Aqui também é assim, a mesma coisa.
Agora, deixe-me falar um pouco de mim: publiquei no Galeria sobre um filme aparentemente ingênuo, mas que nos leva a refletir. Aproveito para dizer que tenho outro Blog:
O SONHO DO UNICÓRNIO:
http://renata-osonhodounicornio.blogspot.com/,
onde publico um livro que escrevi e o meu editor, que eu processei porque me deve uma quantia muito alta, nâo quis lançar.
Gostaria que você o conhecesse. Mas, por favor, não deixe de ir ao Galeria.
Um abraço,
Renata
Não costumo comentar comentários..mas não posso deixar de lembrar ao caro anónimo que nunca disse que não nos assiste a razão..de facto, assiste e muita.
Agora, atirar para o chão, onde foram pisados por automóveis e se conspurcaram peças da farda (certo que eram bonés que o pessoal já não utilizava, velhos, usados etc) mas ainda assim representativos de uma classe profissional, é que é de bradar aos céus..o boné faz parte integrante do uniforme do polícia, e jamais serve para andar a rebolar pelo chão. Basta olhar para as fotos para se notar que até blusões atiraram ao solo... Quem não está bem, meta o papel e vá de licença de longa duração, ou peça a demissão..não tenho conhecimento de que a recusem. Mas respeitem a farda. Tenham dignidade que é a última coisa que se deve perder...
O amor à camisola, neste caso à farda,já teve os seus dias...
Dá que pensar, de facto, primeiro porque a farda é sagrada... mas depois... há a causa: chama-se «Democracia»!
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