terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Instrumentalização...







das mulheres...num país como o Irão, onde as mulheres não ousam sair à rua exigir direitos e a morte por lapidação ainda é um lugar comum, exibem-se em paradas policiais...tudo em nome de um profeta que não se acredita professasse de tamanha vontade de aniquilar os seus vizinhos ou quem seja contra o regime instalado.



8 comentários:

Paulo disse...

A guerra assolava ainda por toda a Europa mas, em Loriga, a vida era tranquila e nada fazia prever que algo viesse alterar esse cenário de calmíssima, até que um certo dia que já vai longe, num Fevereiro perto do fim algo aconteceu.
O dia estava a chegar ao fim, e a "Garganta e as Penhas" de Loriga começaram a ser cobertas por flocos de nevoeiro, parecendo como que algodão, apesar do dia de Céu azul que tinha estado, parecendo Primavera.
Já a meia-noite tinha ficado para trás, quando se começou a ouvir o trabalhar de um forte motor de avião, parecendo voar mais baixo que as "Penhas", também estas surpreendidas por alguém se aventurar a sobrevoar os seus domínios. A Penha do Gato abriu seus braços como que para os abraçar e lhes dizer que ali só ela era soberana.
Dos Loriguenses ainda acordados saíram gritos de aflição, pois se o avião estava a voar assim tão baixo, por certo iria bater em alguma "Penha". O barulho do motor estava cada vez mais próximo e, a seguir um grande estrondo se fez sentir, não havendo dúvidas de que o avião embatera na serra. O povo ficou aterrado e, de imediato os mais corajosos partiram serra acima com destino ao local .
Ao chegarem, compreenderam então que o inevitável tinha acontecido. O avião embatera contra as rochas, explodindo, constatando-se, então que se tratava de um avião militar estrangeiro.
Apesar dos vestígios do incêndio que se gerou depois da explosão, era visível o diverso material de guerra que transportavam. Por sua vez os corpos não tinham sido totalmente calcinados porque entretanto tinham sido projectados à distância.
Lentamente e piedosamente foram recolhidos os restos mortais daqueles cadáveres e transportados para a vila a fim de ali serem sepultados, o que veio acontecer. Verificando-se que se tratava de soldados ingleses, pelo facto de serem de religião protestante, não deixaram de ter um funeral digno de respeito pelo povo como nunca tinha acontecido até então. Confiados piedosamente às gentes de Loriga, aqueles mártires da catástrofe vieram acabar os seus dias numa terra verdadeiramente católica, e repousam em paz e para sempre no cemitério local numa campa rasa, cedida gentilmente pela Junta de Freguesia.
Nunca ficaram totalmente esclarecidas as causas do acidente, no entanto pensa-se ter ficado a dever-se ao nevoeiro. Era um avião inglês "Hudson Aircraft" que tinha deixado nesse mesmo dia Gibraltar com destino ao Reino Unido, transportando os seguintes ocupantes:
-Capitão-Roberto Tavener HILDICK; Tenente-John BARBOUR; Tenente-Daniel De Waal WALTERS; Tenente-John Patie THOM; 1.Cabo-Jack Learoyd WALKER; 1.Cabo Henry Ernest HEDGES.
Conforme consta das Certidões de Óbitos passadas pelo Registo Civil de Seia, as mortes ficaram registadas como tendo acontecido à uma e cinquenta minutos desse dia 22 de Fevereiro de 1944.
Desde sempre a "Campa dos Ingleses", como assim ficou a chamar-se, tem sido pelo povo de Loriga um local de respeito, sendo muitas vezes visitada por familiares e organismos ingleses. Este acontecimento da Queda do Avião já foi, em tempos (1989), tema de reportagem na Televisão (RTP).

*

Anónimo disse...

Li há dias que o medo alimenta a religião mas acho que a ignorância também.
Abraço.

O Fantasma e o Anjo disse...

Tambem aqui basta ir ver os dias da PSP e da GNR para ver meios tanto de homens como de viaturas que na pratica estao dia a dia paradas nos comandos.
Pela Lei e Pela Grei

O Profeta disse...

Olha amiga é nestas ocasiões que não gosto que me chamem profeta...


Abraço

RENATA CORDEIRO disse...

É um absurdo mesmo, José. Mas elas são obrigadas. Se não o fizerem, morrem pura e simplesmente.
Amigo:
Fiz um post digno do Galeria. Você pode ir aos outros Blogs depois, mas primeiro vá ao Galeria. Não vai arrepender-se.
Um beijo,
Renata

anjo disse...

Há algum tempo que entro no teu sítio. Hoje deixo um abraço assim de maior estima________________________

Anónimo disse...

De facto, quando em 612 Maomé começou a pregar não pediu aos crentes que aniquilassem os vizinhos. Não instigou à violência.
São os homens que tudo transfiguram, na sua ânsia pelo poder, fanatismo de emoções.
Para o que lhes convém, em nome da guerra, as mulheres já servem.
Em nome de Alá.

Anónimo disse...

É realmente degradante a posição das mulheres nesses países. De qualquer modo acho que o Cardeal dos Católicos
numa altura em que há uma fricção contra os muçulmanos é de pouco tino fazer a observação que foi feita. Mas o Catolicismo tem destas coisas. Está a ficar cada vez a cheirar a mofo. E depois falam das outras religiões....... Cesar