sexta-feira, 6 de março de 2009

E os idosos, Senhor?



Os que estão nos lares, hospitais, os que sobrevivem com reformas de miséria, abandonados à sua sorte e que encontram no suicidio um lenitivo para o sofrimento?
Que as familias recusam receber, porque mais não são do que uma aparente carga de trabalhos?
Todavia, também os há que, apesar de já vergados pela idade, se dedicam a tropelias varias, desde trafico de droga a conflitos com as forças da ordem...ou seja, há sempre uma minoria que estraga todo um conjunto que nos devia merecer, à priori, todo o respeito...mas há sempre ovelhas ranhosas em qualquer curral.....


8 comentários:

Anónimo disse...

Acima de tudo é uma atitude que, de certo modo se pode considerar de cobardia, uma vez que o idoso só pratica a agressão por saber que o agente não vai ripostar.
Mas no outro extremo temos a desumanização total da sociedade que só valoriza o cidadão pelo trabalho e despreza aqueles que já deram tudo o que tinham.
Vivemos numa época de extremos e enquanto não conseguirmos encontrar o meio termo, continuamos a caminhar para um beco sem saída.
Confesso que a velhice começa a assustar-me.
Um abraço.

Anónimo disse...

Uma moeda tem sempre duas faces...
Não deixa de ser triste.
Mas, o que levará aquela senhora a ter semelhante atitude reprovável?
Miséria em fundo de revolta?
Misérias humanas, disso não há dúvida.

Saúde.

Cotovia disse...

...são dois lados de uma moeda, mas é nosso dever como cidadãos estar atentos às àqueles que realmente merecem o nosso respeito e atenção.

angel bar disse...

E há aqueles que não souberam trazer o coração limpo e encarregaram-se de fazer a vida de alguns num inferno suspeito... Ninguém os vai seguir depois velhos...

Haja o tempo em que se solta os sonhos...

Convite para Long Drink "Flamenco" no Angel Bar.

Boa Semana.

Milouska disse...

Boa noite, José!

Concordo com o comentário anterior e quando o José diz que que os desacatos são duma minoria. Não me parece que seja a minoria que põe em causa a maioria, mas sim o facto da sociedade em que vivemos não valorizar a velhice.
São duma enorme menoridade mental as sociedades que não valorizam os seus velhos e crianças.
Um abraço,

Milouska

Paulo disse...

"Os que estão nos lares, hospitais, os que sobrevivem com reformas de miséria, abandonados à sua sorte e que encontram no suicidio um lenitivo para o sofrimento?"

Esses, infelizmente, apenas servem para votar e para objecto de licença de apoio à fámilia, gozada pelos familiares quando não fonte de rendimento de instituições que visam o lucro.

A actual sociedade é "madrasta" dos velhos.

O suicídio é, por vezes, o adeus...mais fácil.

Uma sociedade pouco ética e com a instituição fámilia degradada, é uma sociedade doente...

Mas, é a sociedade que temos...

Abraço

RENATA CORDEIRO disse...

É preciso separar o joio do trigo, José.
Amigo:
Postei no Galeria sobre um filme muito bonito. Queria que fosse apreciá-lo e que deixasse a sua opinião. Mas é no Galeria, ok?
Beijos,
Renata

Maré Viva disse...

Pois é, José, no melhor pano cai a nódoa e em todas as idades há bom e há mau. Mas que nestes tempos conturbados não há lugar para os idosos, nem lugar, nem respeito, nem amor, é uma triste verdade!
Era bom que todos se lembrassem que para lá caminham...

Agradeço a tua visita no Barlavento.
Um beijo.